Informativo

 NOTÍCIA

O Instituto Scientia de Pernambuco participa de Audiência Pública na Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular presidida pelo Dep. Manoel Santos.















Publicada no Diário Oficial
      A situação das pessoas que apresentam indicadores de altas habilidades (ou superdotados) foi debatida, ontem, na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Pernambuco. A audiência pública foi solicitada pela presidente do Instituto Scientia de Pernambuco, Vera Borges. A entidade realiza palestras nas universidades, livrarias e congressos; sensibilizando a sociedade a respeito do tema. Segundo Vera, as crianças e adolescentes com altas habilidades passam por diversos tipos de problemas, principalmente nas escolas que não estão preparadas para lidar com os jovens, também conhecidos como talentos criativos.
      Os gestores das unidades de ensino querem soluções institucionais padronizadas, o que provoca a tentativa de desconstruir o que os pais defendem”, explicou.
A audiência foi presidida pelo deputado Manoel Santos (PT). O parlamentar informou que todos os dados do encontro serão enviados à Comissão de Educação da Casa Joaquim Nabuco, para que uma iniciativa conjunta seja tomada pelos dois colegiados. “Foi importante que o tema tenha chegado ao Legislativo por meio da Comissão de Cidadania, mas a proposição solicitando políticas educacionais de tratamento diferenciado dos superdotados deve ser feita, sobretudo, pela Comissão de Educação”, observou.
          Para o petista, a situação dos talentos criativos é uma questão não só de educação, mas de como se constroem conceitos na sociedade. “Direitos iguais não significam tratamentos iguais, porque as pessoas são diferentes”, acrescentou.
  O presidente da Associação de Pais e Amigos para Apoio ao Talento, Clemir Queiroga de Carvalho Rocha, que também integra o Conselho Brasileiro para Superdotação; detalhou os maiores problemas enfrentados. “São conflitos nas relações escolares, devido ao despreparo intelectual e emocional dos profissionais, coerção, violência psicológica, utilização de medicamentos desnecessários, constrangimento e humilhação contra os pais”, enumerou. Segundo Queiroga, os talentos criativos são frequentemente confundidos com pessoas portadoras do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

            A ouvidora geral do Estado, Carla Júlia Marcelino, destacou a importância de as mães terem coragem de dar depoimentos públicos. “As diferenças individuais são características individuais. Não se pode nivelar a proposta pedagógica como se todos seguissem o mesmo padrão”, enfatizou. Carla Júlia afirmou que denúncias ou sugestões sobre o assunto podem ser feitas por meio do site www.ouvidoria.pe.gov.br, pelo e-mail ouvidoria@ ouvidoria.pe.gov.br ou através do telefone 08002812900.



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NOTÍCIA 

Veiculada em 03 de setembro de 2011 no Diário de Pernambuco

   Quando tinha 2 anos, Júlio César Carvalho já sabia todo o alfabeto e juntava as letras para ler as primeiras palavras. Um ano depois, estava pré-alfabetizado. Hoje, aos 10 anos, entende de mitologia grega e egípcia, estuda as diversas espécies de dinossauros e demonstra interesse no budismo.
    Ele faz parte dos 8% da população brasileira com altas habilidades/superdotação. Pessoas que têm um desenvolvimento acima da média em relação a outras da mesma faixa etária e requerem um acompanhamento diferenciado para aproveitar o seu potencial criativo. Hoje, o encontro “Superdotação: o desafio de incluir e motivar talentos”, no auditório da Livraria Cultura, vai debater o assunto, a partir das 14h.
       Altas Habilidades/superdotação geralmente são associadas ao alto grau de inteligência e são erroneamente ligadas aos testes de quoeficiente de inteligência (QI).  “A identificação de superdotação tem que partir de um conjunto social no qual a pessoa está inserida. Pode ser feita de maneira qualitativa, a partir do conhecimento da história de vida dos pais e dos aspectos pedagógicos do desenvolvimento cognitivo”, explicou o diretor do Instituto Scientia de Pernambuco, organizador do evento, Clemir Queiroga.
      De acordo com o doutor em psicologia cognitiva e professor da UFPE, Bruno Campello de Souza, pesquisas recentes apontam que a superdotação está ligada a experiências específicas. “Alguns estudiosos sugerem que o nível de excelência é obtido uma vez que a pessoa atinge 10 mil horas de treinamento em determinada função. Quando alguém tem excelência em uma atividade e passa a se relacionar intensamente com ela muito cedo, pode completar essa carga horária muito antes dos 10 anos”, afirmou.
   A facilidade para o aprendizado vem associada a outras características, como a capacidade de ter uma melhor compreensão das nuances da linguagem, melhor habilidade para trabalhos independentes, motivação extrema para determinadas áreas, comportamento bem organizado, entre outras. Os superdotados, geralmente, têm potencialidades relativas a aspectos específicos, mas que podem se complementar.
   Não é difícil encontrar alunos que sofrem preconceito no ambiente escolar pelo comportamento diferenciado. “Muita gente não tem interesse pelo que falo. Tenho apenas dois grandes amigos, que me defendem dos outros”, contou. “Esses alunos muitas vezes colocam em prova o conhecimento do professor e nem todos gostam. Quem tem superdotação precisa de um ambiente em que se sinta seguro”, contou a mãe do garoto, a professora Vera Borges de Sá. Circundada de mitos, a superdotação pode não vir acompanhada de um exímio desempenho dentro de sala de aula ou de um comportamento exemplar, ao contrário do que se imagina. Por causa disso, muitas vezes ela é confundida com hiperatividade.







Por Alice de Souza, do Diario de Pernambuco
http://www.diariodepernambuco.com.br/vidaurbana/nota.asp?materia=20110903123325

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Entrevista dia 28/01/2011 
Diretor do Instituto Scientia no Bom Dia Pernambuco


         "Escolher uma boa escola, acompanhar as tarefas de casa e o boletim com as notas costumam ser as principais preocupações dos pais no que se refere à educação dos filhos. Porém, muitos deles desconhecem o que fazer quando os pais percebem que a criança ou o adolescente tem altas habilidades, situação também conhecida como superdotação". (Jornalista Meire Lanuce no Bom Dia Pernambuco)
       Para orientar esses pais, existe o Instituto Scientia de Pernambuco, que estuda a inteligência humana. A instituição ajuda os pais a identificarem se os filhos possuem altas habilidades, com o objetivo de impedir que essas crianças ou esses adolescentes sejam discriminados na escola e taxados de desatentos ou hiperativos.
           O presidente do instituto, Clemir Queiroga de Carvalho Rocha, explica quais são os sinais de superdotação aos quais os pais devem ficar atentos. “Eles aprendem muito rápido e retêm muita informação, além de perguntar demais, pois querem saber o porquê de tudo. Então, é preciso ficar atento a isso, pois o nosso sistema educacional não está preparado para lidar com esse tipo de criança”, afirmou.
  

 

      Ele aponta a falta de profissionais habilitados nessa área em Pernambuco como outro grave problema enfrentado por crianças e adolescentes com sueprdotação. “É importante que os cursos de pedagogia tenham uma disciplina específica para altas habilidades e superdotação em sua grade curricular. E isso é algo que nós do instituto vamos lutar para acontecer”, promete o presidente.
     Mais informações podem ser obtidas através do telefone do instituto, 3462-8304, ou através do site do Conselho Brasileiro de Superdotação (Conbrasd) do qual o instituto faz parte._______________________
¹Matéria retirada do Site da Rede Globo Nordeste: www.pe360graus.com

                                                                                  
 
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²Link para visualizar matéria completa no site da Rede Globo:  http://pe360graus.globo.com/educacao/educacao-e-carreiras/ensino/2011/01/28/NWS,528191,35,530,EDUCACAO,885-SAIBA-IDENTIFICAR-SUPERDOTACAO-FILHOS-ONDE-LEVA-LOS-ORIENTACAO.aspx 



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